Renda fixa ou renda variável? Entenda o que fazer

Um dos primeiros passos para começar a investir é saber as principais diferenças entre a renda fixa e a renda variável. Afinal, escolher uma dessas opções pode ser desafiador para quem deseja entrar no mercado de investimentos. Além disso, é importante saber que o direcionamento de um assessor de investimentos e a diversificação nas aplicações é um dos caminhos mais indicados para o sucesso de quem busca retorno do patrimônio investido.

Antes de tudo, o investidor deve entender que é possível fazer aplicações na renda fixa e na renda variável ao mesmo tempo. Além disso, as duas opções têm seus riscos e vantagens.

O primeiro é mais seguro e tem um retorno mais estável. Por outro lado, o segundo apresenta uma volatilidade mais alta, podendo assim gerar maior rentabilidade.

 

Renda fixa

A renda fixa é uma categoria de investimento que, normalmente, é ideal para investidores de perfil conservador, pois quase sempre assegura um retorno. Ou seja, a remuneração é definida no momento da aplicação. Portanto, ao investir seus recursos em um título de renda fixa emitido pelo governo ou empresa privada, você está emprestando o valor investido ao emissor do título para depois retirar o valor aplicado com juros embutido.

Os investimentos mais populares em renda fixa são a Caderneta de Poupança e os Fundos DI. Mas há também outras aplicações, como: Fundos de Renda Fixa, CDBs e debêntures, entre outras.

Essa modalidade de investimento é ideal para perfis conservadores e para quem valoriza a diversificação da carteira, por terem uma maior previsibilidade. Este tipo de investimento pode gerar retornos atraentes com uma ampla diversidade de produtos disponíveis.

Entre os investimentos mais populares em renda fixa, estão o Tesouro Direto, CDB (Certificado de Depósito Bancário) e Debêntures. No entanto, é preciso contratar um assessor para apontar a melhor opção de investimento para o cliente, pois é fundamental antes de decidir sobre qualquer investimento, conhecer os detalhes de cada oferta disponível.

 

Renda variável

Nos investimentos em títulos de renda variável não é possível saber com antecedência qual será a rentabilidade da aplicação. Porém, se a escolha for feita com critério, diante de opções bem avaliadas e com diversificação dos investimentos, a aplicação poderá ter um retorno muito maior do que o obtido em renda fixa.

As ações estão entre os investimentos em renda variável que mais se destacam. Esses papéis são negociados em uma Bolsa de Valores e representam uma pequena parte de uma empresa de capital aberto. Portanto, estão sujeitos ao desempenho e especulações em torno dela. Neste mesmo ambiente da Bolsa também podem ser negociados ETFs, Opções e Câmbio.

Os investimentos nesse tipo de ativo permitem que investidores se tornem sócios de grandes empresas, comprem cotas de fundos e tenham um portfólio diversificado com potencial de retorno maior, comparado a outros investimentos. Ao contrário da renda fixa, que é composta por títulos prefixados, pós-fixados e fundos híbridos, a renda variável não possui seus ativos divididos em categorias.
Neste caso, a possibilidade de perda decorre não apenas da possibilidade de não pagamento pelo devedor, mas também da possibilidade da rentabilidade obtida terminar sendo menor do que a taxa de juros oferecida por aplicações de renda fixa disponíveis no mesmo período do investimento. Por causa das variações, o recomendado é trabalhar com médios e longos períodos.

Diversos fatores influenciam na valorização ou desvalorização das aplicações em renda variável, como a taxas de juros, expectativas do mercado, câmbio e inflação, além da economia do país e o desempenho da empresa que possui as ações



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